Brasil

Depois de aglomerações provocadas por Bolsonaro cidades tiveram piora no quadro clínico

Redação DM

Publicado em 19 de março de 2021 às 17:22 | Atualizado há 4 anos


O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) em suas visitas às cidade do País, não se importou com com as aglomerações que o povo fez e faz ao seu redor. Mesmo assim o líder politico cumprimenta a todos sem proteção alguma e sem o uso da mascara .

Em plena pandemia em que os números de óbitos e infectados aumentaram assustadoramente no Brasil, o Presidente mesmo sendo filmado ou ate fotografado sem tomar as devidas precauções de saúde, não se preocupa.

Cidades visitadas por Bolsonaro tiveram aumento no número de casos

Em 24 de Feveriro o presidente esteve no Acre onde havia as normas de restrições contra o vírus, as aglomerações não foram restritas na presença do Presidente junto ao Governador Gladson Cameli do (PP) que participou de atos com o Chefe do Executivo Nacional mesmo infectado pela Covid-19.

O Ministério Público Estadual e Federal do Acre (MPF-AC) entrou com uma representação contra o Presidente em relação as atitudes irregulares diante das restrições na Cidade. Porque depois da visita, diz a representação, a ocupação de leitos saltou de 88,7% para 96,2% – dado registrado no dia 8 de março.

Em Brasília na mesma data (24) Jair em uma posse de dois ministros João Roma, da Cidadania; e Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência, durante o evento aglomerou com os demais no local.

No Ceará do dia (26) de Fevereiro em Tianguá onde Bolsonaro aglomerou junto com seus apoiadores, o numero de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva ) aumentou para 80%, e os leitos estavam ocupados, depois de quinze dias não havia vagas e outras pessoas internadas estavam sendo transferidas para Sobral, já outros esperavam vagas para internações.

A visita também levou o Ministério público Federal (MPF) a pedir investigação contra Bolsonaro por contrariar norma sanitária.

“Aquele momento era uma fase crucial da transmissão do vírus aqui no Ceará e havia um decreto. Houve uma aglomeração importantíssima. A UPA [Unidade de Pronto Atendimento] da cidade teve um crescimento de atendimentos, e hoje toda a região norte do estado —incluindo Tianguá— tem ocupação máxima, com gente aguardando transferência”, explica o epidemiologista Antônio Lima Neto, professor e pesquisador da Unifor (Universidade de Fortaleza)



Demais Visitas

Em Cascavel (PR) com a visita do atual presidente o quadro da Cidade piorou, devido as aglomerações que Bolsonaro causou. As UTIs para covid -19 estavam com 76,5% depois de 15 dias aumentou para 90,6% de casos na Cidade e todos os leitos ocupados.

Em São Francisco do Sul (RS) Bolsonaro cumprimentou dezenas de pessoas nas ruas, sem proteção alguma isso aconteceu no dia 13 de Fevereiro

No sábado de carnaval Bolsonaro postou um vídeo da aglomeração em pleno movimento com o povo .

A cidade tinha apenas 12,4 casos de covid-19 ,depois de duas semanas este índice pulou para 24,5 novos casos. Hoje a situação é bem mais crítica por estar em colapso total e o atual Governo em parceria com a Prefeitura se uniram para a abertura de dez leitos de UTI no Hospital Nossa Senhora da Graça.

Em Boqueirão (PB) No dia 19 de Fevereiro a média de casos diários saltou de 2,4, naquela data, para 3,5, no dia 5 de março. Na cidade não há leitos para tratamento covid-19 e os pacientes precisam ser levados para Campina Grande.

“O secretário de Saúde da Paraíba classificou a aglomeração do presidente como “descompromisso com a vida”

Em Uberlenadia (MG) a visita de Jair Bolsonaro, aconteceu no dia 4 de março mesmo assim, Bolsonaro foi, aglomerou mas os números só pioraram. No dia da visita, a cidade tinha de 15,1 mortes, em media, quinze dias depois, saltou para 23,6.

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