Cotidiano

Pesquisa mostra que goianienses acreditam na contribuição da prefeitura no combate às mudanças climáticas

Redação Diário da Manhã

Publicado em 5 de junho de 2025 às 08:08 | Atualizado há 1 semana

Foto: Secom - Pesquisa mostra que goianienses acreditam na contribuição da prefeitura no combate às mudanças climáticas
Foto: Secom - Pesquisa mostra que goianienses acreditam na contribuição da prefeitura no combate às mudanças climáticas

Pesquisa divulgada pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) aponta que 84% dos entrevistados em Goiânia acreditam que a prefeitura pode contribuir de forma significativa no combate às mudanças climáticas, o maior percentual entre as dez capitais incluídas na sondagem, como São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. Apenas 8% responderam que não e outros 8% disseram não saber.

O resultado mostra a percepção de que não existe uma ação isolada capaz de conter os efeitos da crise climática, mas sim um conjunto de iniciativas que se complementam.

Nesse sentido, a Prefeitura de Goiânia tem feito sua parte. Uma das primeiras ações da atual istração foi a criação do Gabinete de Crise Climática, instituído ainda no primeiro mês de mandato do prefeito Sandro Mabel. O gabinete teve forte atuação no monitoramento das chuvas volumosas, no início do ano, com alertas sobre potencial possibilidade de alagamentos e transbordamentos de córregos que cortam a cidade. Paralelamente, a prefeitura executa serviços de drenagem, que serão ampliados com a implantação do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU), já em estado adiantado de elaboração pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Mabel já recebeu o documento com diagnósticos e os prognósticos das 14 bacias hidrográficas e córregos que cortam o município, com projeções para os próximos 30 anos.

O segundo compromisso firmado por Mabel se deu em abril, com a do Termo de Compromisso de adesão ao Cidades Modelos Verdes Resilientes, iniciativa que visa preparar as cidades para o desenvolvimento sustentável e para se adaptarem, e também frear , ações que contribuem para a crise climática. A participação possui três etapas: seleção (na qual Goiânia já foi contemplada), diagnóstico/ações e investimento de bancos mundiais nos projetos ambientais implementados a partir do programa.

A capital goiana também deu um o histórico no enfrentamento à crise climática com a criação do Fórum Goianiense de Mudanças Climáticas (Gynclima), oficializado pela Lei nº 11.381, aprovada pela Câmara Municipal de Goiânia, e que entrou em vigor no dia 30 de abril, com a publicação no Diário Oficial do Município. A iniciativa, apoiada pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), representa mais um marco na agenda ambiental da cidade e visa consolidar políticas públicas para fortalecer a resiliência urbana diante dos desafios ambientais.

Ao contrário de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Belo Horizonte e Fortaleza, em Goiânia a poluição do ar não é apontada como o principal problema ambiental pelos entrevistados, em razão da quantidade de parques ambientais, fator que coloca a capital como a segunda mais arborizada do país. A cidade também não é citada por problemas de alagamento, poluição sonora e sistema de esgoto, item no qual estão incluídas as capitais do Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Pará.

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