Famílias de militares exigem mudanças no exército após novos acidentes em treinamentos
Redação Online
Publicado em 2 de junho de 2025 às 19:36 | Atualizado há 2 semanas
A morte do soldado Leonardo Cristian Silva da Cunha, de 23 anos, e os ferimentos de outros dois militares durante a Operação Saci 2025 reacenderam a indignação de familiares e amigos.
Nas redes sociais, parentes cobram respostas e mudanças nos protocolos de treinamento. “Quantos mais vão morrer antes de pararem com isso?”, questionou um familiar.
Leonardo, casado e pai de um filho, morreu após cair em uma represa durante um salto em Mozarlândia (GO). A irmã desabafou: “Ele era nosso orgulho”. Uma prima lamentou não estar ao seu lado nos últimos momentos. Amigos questionam a falta de transparência: “Sabemos que há verdades escondidas”.
Na última sexta-feira (30/05), dois soldados se feriram após os paraquedas falharem durante o mesmo exercício. O Exército afirmou que os militares estão estáveis, mas o caso aumentou a revolta. Uma mãe de militar alertou: “Nossos filhos não são cobaias”.
Uma enfermeira que atendeu vítimas de acidentes em treinamentos descreveu as condições dos militares: “Chegam desidratados, com hematomas e medo de falar”.
Um deles ficou dependente de hemodiálise após um incidente anterior. Profissionais de saúde pedem investigação sobre os métodos adotados.
O Comando Militar do Leste, responsável pela operação, não divulgou detalhes sobre as causas dos acidentes. A Operação Saci 2025 continua até 6 de junho, mas familiares exigem a suspensão imediata dos saltos.
Foto: Reprodução